quarta-feira, 7 de setembro de 2016

2º dia:
tínhamos um rendez-vous (ah, molequeeee, o francês tá saindo!) com nossa futura professora de francês, a anna, às 11h. 
o curso fica a uns 20 minutos de bicicleta, caminho meio tenso de ruas movimentadas, de modo que chegamos lá com a fome já querendo aparecer, o que só piorou na saída ao meio-dia.
pra salgar mais um pouquinho o aperto e ficar melhor ainda comer, perto da porta do curso eu tinha visto uma placa "palais gaulle" e fomos lá ver. ulalá: ruínas de um coliseu romano (os mais cultos aí me digam se é pleonasmo) que já existiu ali. abaixo foto. 
na rua do nosso curso já tínhamos visto vários cantinhos pra comer do jeito que a gente gosta. patrick rapidinho encontrou essa joia: au chapeau rouge. 
bingo de novo! 
lugar pequenininho, com mais uma gorducha francesa agitada a receber quem chega. demos sorte de ainda ter mesa; logo depois, quem chegava não sentava mais. 
bufê de entrada com saladinhas fantásticas. de prato principal, chutei algo com carrotes, sentindo falta de um legume na vida. acertei! coisa mais gostosa a cenoura com um creme e carne de porco (só comi um dos 3 pedaços grandes que vinham no prato por ser um ser que passa bem sem carne). 
detalhe desse lugar que não vou esquecer jamais: não só a garrafa de água é colocada sem ninguém pedir como uma outra de vinho tinto (dessa vez foi o tal do pinche, com 500 ml)! ah, e uma lata bonitinha com baguete cortado dentro. achei isso a coisa mais simpática do mundo. adotarei em minha casa. 
de sobremesa uma tal de torta basque com chantilly. interpretei ser algo do país basco, que não fica muito longe daqui. confesso ter conseguido encarar a torta só por causa do chantilly; o gosto dela mesmo não era essas coisas. 
na saída, 28 mangotes e um casal feliz da vida e pernas bambas tendo que encarar o caminho de bicicleta de volta!
detalhe dois: novamente era só a dona a fazer tudo no restaurante, dessa vez junto com um gordinho que imagino ser o marido na cozinha. restaurante lotado, hora do almoço comercial, todo mundo com pressa e eles mandando ver no atendimento daquela gente toda. impressiona!




7 comentários:

  1. Caçar francesas gordinhas e agitadas parece mais legal que caçar Pokémon! Kkkk

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    1. kkkk, Cata, não tinha pensado nisso!
      Saudade da minha perspicaz.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Que delícia. Deu para sentir o gosto. A ideia do vinho sem pedir deveria ser regra internacional. Afinal, in vino veritas.

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    1. Tb acho, Gê! Acesso a vinho bom e barato deveria constar do nosso art. 5.

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  4. Muito boas histórias Bia. Beijos a todos

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  5. Gabi, quando estivemos na França da última vez, me impressionou exatamente isso, poucas pessoas dando conta de todo serviço, na maioria das vezes um garçom no máximo. Aqui temos uma leva de funcionários... E não é só em restaurante não, repare como em patisseries, lojinhas, mercado, eles têm pouquíssimos funcionários... a mão de obra aí é caríssima, sem duvida isso pesa muito, mas tem um forte vies cultural também.

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